Olá, imparável. Salve Maria! Tudo bem?

Já pensou em como somos limitados em nosso conhecimento? E em como enfrentar o que é incerto?

Uma vez, um jornalista perguntou a um bilionário:

— Qual é a coisa mais corajosa que você já disse?

— Socorro — respondeu o empreendedor bilionário.

O médico Atul Gawande é o autor de “Checklist: como fazer as coisas bem-feitas”. Ele escreve sobre as limitações de nossas capacidades.

Segundo Atul, falhamos por nossa ignorância. Não entendemos sempre as coisas. Além disso, ao ter o conhecimento, podemos usá-lo incorretamente.

Um exemplo disso é que o primeiro medicamento para tratar a hipertensão surgiu em 1960. Não se tinha ideia de como tratar alguém que sofria um infarto.

Atualmente, podemos diminuir o risco de ataque cardíaco de várias maneiras. Porém, 30% dos pacientes ainda não recebem o tratamento completo.

O desafio de fazer as escolhas certas aparece em muitas áreas. Isso se torna mais difícil em campos que exigem muita especialização e lidam com muitos dados. Podemos constatar isso em áreas como a medicina, o desenvolvimento de software, a aviação e os serviços bancários.

Até o mais competente profissional está sujeito a falhar. Atul afirma que “o conhecimento é ao mesmo tempo nossa salvação e nossa perdição”.

É preciso um método que use nosso conhecimento e compense nossas falhas. O checklist é um método simples que permite executarmos ações com segurança e confiança.

Por que as pessoas evitam checklists?

As pessoas têm resistência em fazer checklists. Às vezes, podem até se sentir ofendidas se alguém sugerir isso a elas.

— Estudei tanto para precisar de uma lista de lembretes? — pensou em voz alta um empreendedor com MBA.

Vivemos em um mundo hiperconectado. Ele divide nossa atenção e aumenta nossa falta de memória. Recebemos notificações do computador, do celular e até do relógio.

Pessoas espertas se iludem tentando pular etapas. Até o dia em que pode dar errado.

Atul diz que é fácil esquecer de checar o pulso de um paciente que chega vomitando no hospital.

Um checklist ajuda a evitar falhas.

Do que precisa para fazer um checklist?

Segundo Atul, para se fazer um checklist, é preciso:

Checklist - Do que precisa?
  • Definir os passos mínimos necessários de um processo.
  • Executar o checklist sem pular etapas.
  • Ser fácil de usar, mesmo em situações complicadas.
  • Escreva de maneira simples e precisa.
  • Use fontes fáceis de ler, como Arial ou Verdana, sem serifa.
  • Use letras maiúsculas e minúsculas, evitando o uso exclusivo de maiúsculas.
  • O texto deve caber em uma página.

Por fim, temos 2 tipos de checklists:

  • Faça-confirme: primeiro, use sua memória e experiência. Depois, leia o checklist e confirme que seguiu todas as etapas.
  • Leia-faça: execute cada tarefa ao ler o checklist.

Muitos ignoram o checklist por sua simplicidade. Mas ele pode ser um grande aliado para o seu melhor desempenho. Experimente!

Conclusão

No mundo corrido em que vivemos, você pode pensar: 

— Tenho tempo para adicionar checklists ao meu negócio?

Um checklist ajuda a evitar erros e a manter o controle. São eficazes até para os mais experientes. Mesmo em tarefas complexas.

O checklist melhora suas ações ao lembrar você dos detalhes. Por exemplo, ele pode incluir a criação de um lembrete para um prazo que não pode ser perdido.

Ele alivia a carga de tentar lembrar de tudo sozinho — usar o checklist é um ato de humildade.

Confie em Deus e use as ferramentas simples que Ele coloca à sua disposição. Elas transformarão a maneira como você trabalha.

“Não abandones a sabedoria, e ela te guardará; ama-a, e ela te protegerá.” (Provérbios 4:6)

Que a paz de Jesus mostre o caminho da simplicidade e o amor de Maria traga satisfação no seu trabalho. 💙

Nos vemos no próximo sábado!

Forte abraço!