Olá, imparável. Salve Maria. Tudo bem?
A gente geralmente espera que os outros mudem. Mas, para mudar a si mesmo, não é preciso esperar.
Mudar causa desconforto por deixar o que se está acostumado. E a mudança requer esforço.
Essa é uma ótima notícia. Afinal, a mudança não tem relação com ser inteligente. Assim, toda pessoa pode mudar, desde que se esforce.
“Não fiquem lembrando o passado, não pensem nas coisas antigas. Vejam que estou fazendo uma coisa nova: ela está brotando agora, e vocês não percebem? Abrirei um caminho no deserto, rios em lugar seco.” (Isaías 43:18-19)
Então, o que pode ser útil para quem deseja fazer uma mudança?
Se uma mudança requer esforço, tratemos dela como um projeto. E, como um projeto, precisamos planejar a mudança.
Como se preparar para a mudança.
O livro “Empresa Invencível” (The Invincible Company) dá 3 passos para quem quer se preparar para a mudança:
- Mapear facilitadores e bloqueadores de mudanças. Os facilitadores querem ver o negócio crescer. Baseiam-se em experimentos e dados, não em opiniões. Os bloqueadores são aqueles que evitam a inovação. Afaste-se dos bloqueadores.
- Analisar os padrões de comportamento. Como é a forma de agir, fazer e interagir?
- Resultados obtidos. Quais são os resultados, bons ou ruins, de seus comportamentos?
Com os itens mapeados, é preciso definir:
“O que você quer melhorar em 12 meses? E em 36 meses?”
Pense nos impactos da mudança que você quer ser e ver.
Seja agente de mudança para você e para o mundo.
Imagine que você é um empreendedor e planeja lançar um novo produto ou serviço.
Adam Grant, em “Potencial Oculto”, sugere que você se pergunte:
- Este novo produto ou serviço representa quem você é?
- “Se fosse seu único trabalho, você teria orgulho dele?”
Para Adam, é preciso redefinir o que se entende por sucesso. Por exemplo, em vez de medir o quão alto alguém subiu, medir quantas pessoas ajudou.
Ajudar alguém é também uma maneira de fazer a gente aprender sobre algo. Isso nos força a nos aprofundarmos, além de contribuir para a compreensão e fixação do tema.
Em vez de buscar conselhos sobre algo, você pode dá-los você mesmo. Algo que você aconselha é geralmente o que você deve seguir.
“Mais vale o bom nome do que muitas riquezas; acima do ouro e da prata, o bom acolhimento.” (Provérbios 22:1)
Se, no meio do caminho, perdermos a fé, Adam orienta a lembrar das pessoas que contam com a gente. Lembrar por quem estamos lutando nos fará resistir.
“Praticai o que de mim aprendestes, recebestes e ouvistes e o que em mim observastes. E o Deus da paz estará convosco.” (Filipenses 4:9)
Adam sugere que, quando alguma pessoa duvidar de você, use isso como motivação. Não se deixe abater e prove com resultados que ela está errada.
Quando apoiarem você, mostre a eles que valeu a pena.
Conclusão
Você sentou no sofá e anoiteceu. Você percebe que ficou escuro e pensa: “preciso acender a luz”.
Ter o pensamento é um sinal de que você sabe o que precisa fazer. Mas é preciso levantar-se do sofá, ir até o interruptor e apertá-lo, se você quiser iluminar o ambiente.
Pensar em mudar é valioso, mas a ação a partir desse pensamento é que fará a diferença. E isso requer esforço.
“Assim também a fé: se não se traduz em ações, por si só está morta.” (Tiago 2:17)
Você pode mudar, buscando contribuir para o bem dos outros. E usar isso como motivação. Mas e se errar? Levantar-se após um tombo tem suas lições e aprendizados.
E sua capacidade de aprender pode dar mais repertório para você ajudar mais pessoas. Esse pode ser o verdadeiro significado do sucesso.
Sua mudança pode começar hoje.
Que a paz de Jesus e o amor de Maria estejam com você. 💙
Nos vemos no próximo sábado!
Forte abraço!