Olá, imparável! Espero que esteja tudo bem com você!

Às vezes você pode estar se sentindo sem aquela energia extra para conseguir algo que você se comprometeu. E é exatamente sobre isso que quero falar com você hoje.

No livro “Feel-Good Productivity: Como ser produtivo sem stress — e aproveitar mais a vida”, Ali Abdaal menciona dois testes interessantes.

O primeiro teste é um clássico, desenvolvido por Karl Duncker e publicado após sua morte em 1945, chamado “problema da vela”.

Para avaliar o pensamento criativo, é solicitado para uma pessoa considerar três objetos: uma vela, uma caixa de fósforo e uma caixa de tachinhas (percevejos) que estão sobre uma mesa encostada na parede com um quadro de cortiça.

O desafio é que a pessoa prenda a vela no quadro de cortiça, de maneira que, quando a vela estiver acesa, a cera não pingue na mesa.

Você consegue resolver isso?

A única solução é usar a caixinha das tachinhas como suporte para a vela, como se fosse uma prateleira, fixando a lateral da caixinha no quadro de cortiça usando as tachinhas.

O segundo teste, mencionado pelo Ali Abdaal, é o da psicóloga Alice Isen realizado no final da década de 1970. Alice aplicou o “problema da vela” em dois grupos de pessoas.

O objetivo da Alice era avaliar se o humor afeta a criatividade das pessoas. Para o grupo 1, foi dado um pacote de doces para deixá-las mais bem-humoradas. Para o grupo 2, não foi dado nenhum incentivo.

E adivinhe qual grupo teve mais sucesso em resolver o “problema da vela”? O grupo 1, que recebeu um pequeno presente! O incentivo gerou um humor (afeto) positivo.

Aplique isso em sua vida pessoal e profissional.

E agora, como você pode aplicar isso no seu trabalho? Quebre suas atividades em pequenas metas de 5%.

O impulso que faltava: quebre suas atividades em pequenas metas de 5%.

Eu te explico:

O livro “Nada pode me ferir”, de David Goggins, é escrito pelo único homem que completou o treinamento de elite como Navy SEAL (Marinha americana), Army Ranger (Exército) e Agrupamento Tático do Controle Aéreo (TACP, na sigla em inglês para Tactical Air Control Party).

David compartilha sua experiência nas provas de ultramaratonas, sentindo-se ainda como um “turista” quando correu a “Hurt 100”, uma prova de 100 milhas (160,93 quilômetros), conhecida como “dor durante as cem milhas”.

Quando já se passava dos 96 quilômetros, em certo momento, David se sentiu tão tonto em uma subida que teve que se sentar um pouco debaixo de uma árvore.

Em vez de desistir, ele teve a ideia de mudar a sua perspectiva.

Quando chegou no alto da subida, ele avistou um novo ponto à frente no qual ele gostaria de chegar. Ao chegar lá, definiu um outro ponto. E assim, o fez sucessivamente.

David conta que nem pensava nisso como uma estratégia, porque de tão tonto e fraco sua mente estava paralisada: “não havia espaço para estratégia. Eu só queria desistir, mas ao avançar só mais um pouquinho tinha conseguido dar um reset no meu cérebro. Tinha me acalmado e me dado conta de que conseguiria dividir a corrida em pequenos pedaços. Continuar no jogo dessa forma me deu esperança, e a esperança é um troço que vicia.”

A cada ponto que David chegava, ele definia um novo marco. Ele descreveu sua abordagem como “colecionar fichas de 5%” e, dessa forma, encontrar mais energia para continuar.

“Não só isso, mas nos gloriamos até das tribulações. Pois sabemos que a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança.” (Romanos 5:3-4)

David caminhou nos últimos 32 quilômetros, mas não desistiu. Ainda assim terminou em nono lugar de 23 atletas que conseguiram terminar a prova.

Conclusão

É preciso estarmos perseverantes.

David pensou muitas vezes em desistir, mas quebrou sua corrida em pequenas vitórias.

A cada pequeno trecho que ele estabelecia como marco, era como se estivesse se presenteado, um “saco de balas” que renovava seu humor.

Eu não sei em que você pode estar travado hoje no seu trabalho ou na sua vida, mas quebre esse grande problema ou grande tarefa em pedaços menores.

Sinta a alegria de concluir cada pequena etapa.

Se mesmo assim você sentir que não está avançando, pare um momento, olhe ao redor, veja tudo que você já conquistou, e faça uma oração de agradecimento.

Quem sabe isso, ou até mesmo chupar uma bala, te traga o impulso que você precisa agora.

Hoje é tudo. Te vejo no próximo sábado!

Que você fique com a paz de Jesus e o amor de Maria.

Forte abraço!