Olá, imparável. Salve Maria. Tudo bem?
Às vezes a gente se pega imaginando se as coisas ficarão todas bem. Ficamos ansiosos, perguntando se o que fazemos vai dar certo e se escolhemos a melhor opção. Essas são boas perguntas, mas é difícil respondê-las, já que o futuro é incerto. A única certeza que temos, que provavelmente você já ouviu, é que, um dia, vamos morrer.
Parece meio fúnebre falar sobre a morte, principalmente se for a nossa. Então, deixemos isso de lado por enquanto e vamos falar sobre a criação. Não sobre a sua criação ou seu nascimento, mas a criação e o ciclo de vida de um produto.
O ciclo de vida de um produto.
Philip Kotler e Kevin Keller, em “Administração de Marketing”, dizem que os consumidores preferem produtos inovadores, de qualidade e com bom desempenho.
O empreendedor não precisa apenas criar um produto que dará certo. Além das características do produto, o sucesso depende de outros fatores como preço, marketing e processo de venda.
Para Philip e Kevin, “os produtos têm vida limitada” que pode ser definida em 4 estágios:
Introdução: o produto é introduzido no mercado. É preciso educar o mercado e oferecê-lo para a experimentação. Com as despesas de lançamento, não há lucro.
Crescimento: período de rápida aceitação e participação do produto no mercado. “Os primeiros usuários gostam do produto e novos consumidores começam a comprá-lo”. As vendas superam as despesas de marketing e o empreendedor começa a ter lucro. O empreendedor busca fidelizar os clientes.
Maturidade: o produto atrai os clientes em potencial. O ciclo de vida do produto pode chegar ao seu ponto máximo e as vendas se estabilizam. Após esse período, as vendas começam a cair um pouco, devido ao crescimento dos concorrentes. Deve-se criar novas estratégias para proteger a participação do produto no mercado e prolongar os lucros.
Declínio: as vendas e os lucros caem rapidamente. É o momento de reduzir gastos e diminuir os preços.
De acordo com Philip e Kotler, a maioria dos produtos exibe seu ciclo de vida na forma de gráfico de curva de sino.
Cada fase traz desafios e oportunidades. Ter visão de mercado e gerenciar bem as finanças é essencial. Além disso, a persistência e a inovação são fundamentais para manter o produto atualizado.
Muitos negócios não se preparam para lidar com o envelhecimento do produto, o que pode levá-los a desperdiçar tempo e energia na manutenção de um item com margens cada vez menores. Além disso, o custo envolvido na operação — como marketing, vendas e atendimento — pode não mais se justificar. Seria necessário reduzir o custo e ainda manter as vendas com lucro.
O fim de um produto pode ser o começo de algo novo.
Conclusão
O ciclo de vida de um produto nos dá a visão de que um produto criado, inevitavelmente, morrerá. Lembra do walkman, do pager, do telefone fixo em casa?
O objetivo de criar um produto é que ele possa resolver o problema dos clientes. Os produtos criados abrem caminhos para os empreendedores, apesar dos desafios.
O empreendedor católico, com seu produto, espera fazer o bem. Faz parte do seu desejo fazer diariamente o que agrada a Deus. Mas o empreendedor católico precisa ir além. É preciso buscar a graça.
“A graça, fruto dos sacramentos, é a condição insubstituível do agir cristão, tal como a participação na liturgia da Igreja requer a fé.” (João Paulo II, Fidei Depositum)
Nós também temos nosso ciclo, com nosso nascimento, crescimento, maturidade e declínio (velhice). Ainda que cheguemos ao fim, não deveria ser motivo para tristeza, mas sim de alegria de “missão cumprida”. Afinal, será o começo de algo novo.
“Disse-lhe Jesus: ‘Eu sou a ressurreição. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá!’” (João 11, 25)
Que a paz de Jesus nos renove a cada dia e o amor de Maria nos leve ainda mais perto de Cristo. 💙
Nos vemos no próximo sábado!
Forte abraço!