Olá, imparável. Salve Maria. Tudo bem?
Muitas pessoas sentem vontade de comer um docinho depois de uma refeição. Às vezes, essa vontade vem no meio da tarde ou até bem tarde da noite. O docinho pode ser um pequeno mimo. Uma pausa. Uma alegria singela em um dia complicado.
Mas e para você? O que seria o seu “docinho”? Aquele pedaço de alegria que faz você se sentir um empreendedor feliz. Por que ele lhe daria uma alegria que talvez esteja adormecida agora?
Será que projetamos tanta alegria no futuro que deixamos de senti-la no presente?
Alegria projetada x Alegria plena.
Segundo Daniel Gilbert, professor de psicologia em Harvard, no livro “Felicidade por acaso”, ele explica que fazemos cálculos mentais para estimar o quanto seremos felizes com base em nossas escolhas.
O problema é que essas previsões raramente se confirmam como imaginamos. Deixamos passar detalhes importantes e superestimamos outros irrelevantes. Mesmo assim, esse mecanismo nos ajuda a planejar e a evitar erros.
A alegria buscada está em questões materiais e em viver experiências. A diferença é que uma se mede em dinheiro e a outra em bem-estar.
O bem material é convertido em graus de bem-estar que proporciona. Não necessariamente um bem muito caro proporcionará um bem-estar duradouro. Da mesma forma, algo simples pode gerar uma sensação mais duradoura do que algo sofisticado.
Assim sendo, uma escolha sábia não é optar pelo mais caro, mas por aquilo que verdadeiramente oferece um bem-estar mais duradouro.
Segundo Daniel, se não estamos felizes agora, não conseguimos ver claramente o quanto uma experiência futura nos dará alegria. E, se algo que planejamos para o futuro não parece tão bom, podemos pensar que esse futuro é culpado por nossa infelicidade.
A Dra. Julie Smith, psicóloga clínica, diz em “Por que ninguém me disse isso antes?” que, nos dias em que nos sentimos fracos, podemos buscar coisas que nos ajudam a recuperar a confiança. Isso nos alinha com a pessoa que desejamos ser.
Para a Dra. Julie, momentos de fracasso influenciam nossos pensamentos e nos levam à autocrítica. Quando um atleta não está bem, seu treinador busca dar apoio e incentivo, sem intimidar ou fazer elogios que pareçam forçados ou pouco realistas.
E quem poderia ser o melhor treinador para o empreendedor católico? Jesus.
Em João 15, Jesus diz que é preciso unir-se a Ele. Um galho arrancado de uma árvore não pode dar frutos. Se você quer dar frutos, precisa permanecer ligado à videira, que é Jesus.
E para receber a graça de Deus, é preciso permanecer em Seu amor. Por isso, é necessário guardar os mandamentos.
“Eu vos digo isso para que a minha alegria esteja em vós e vossa alegria seja plena.” (João 15, 11)
Jesus está ao seu lado. Ele é a fonte da verdadeira alegria.
Conclusão
Às vezes, colocamos nossa alegria em um “depois” que nunca chega. Mas a vida com Cristo é aqui e agora.
Quando nos sentirmos sem forças, precisamos abrir nosso coração e conversar com Aquele que entregou Sua vida por nós. É n'Ele, pela graça, e com Ele, na vida concreta, que encontramos a verdadeira alegria: uma alegria plena, que não passa.
Que a paz de Jesus encha o seu coração e o amor de Maria lhe dê forças para seguir com coragem. 💙
Nos vemos no próximo sábado!
Forte abraço!